Os gregos optavam por pedaços de argila e pedra (?), enquanto os romanos preferiam esponjas embebidas em água salgada, que eram amarradas a uma vara para facilitar o uso.
Origem
O papel higiênico, como conhecemos hoje, foi criado pelos chineses (é claro…). No século II, antes de Cristo, eles inventaram um papel cujo uso principal era a limpeza do anus.
Por volta de do ano de 1500, as folhas de papel higiênico dos chineses mais poderosos chamavam a atenção por sua largura – cerca de 50 cm x 90 cm.
Ah, e tem mais: no início o papel higiênico era considerado regalia, e tinha uso exclusivo das camadas mais altas da sociedade.
A realeza francesa chegou a utilizar rendas e sedas para essa função nada nobre…
Joseph C. Gayetty foi o primeiro a comercializar o papel higiênico, por volta do ano de 1857. Em 1880, os irmãos Scott começaram a vender o papel enrolado da forma que conhecemos hoje. Na época, era considerada uma afronta aos bons costumes que o papel ficasse exposto nos mercados.
Em 1935 foi lançada uma versão que trazia algumas melhoras, sob o slogan “papel livre de bactérias” – o que nos faz pensar sobre a qualidade do que era comercializado anteriormente.
Em 1944, uma empresa de produtos higiênicos recebeu uma condecoração do governo norte-americano. O motivo do reconhecimento? Foi “o heroico esforço em abastecer as necessidades dos soldados durante a Segunda Guerra Mundial”…
Há registros de que o papel higiênico já teve utilidade estratégica em períodos de guerra: na operação Tempestade no Deserto, na Guerra do Golfo, os tanques americanos contrastavam demais com a areia e não havia tempo para pintar os veículos. A “tática de guerra” foi, então, envolver os tanques em papel higiênico como técnica de camuflagem.
A folha dupla surgiu somente por volta de 1942.
Fonte: Super Interessante
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