Um ruivo existe graças à união de dois genes recessivos, um do pai e outro da mãe. Um gene recessivo é um trecho do DNA que só expressa sua característica quando herdado do pai e da mãe.
Como ruivos e ruivas nem sempre escolhem se casar com ruivas e ruivos, esta aí a base para tal argumento. Estima-se que apenas 1% da população mundial seja ruiva. Os ruivos são tão poucos que, como minorias, os grupos aproveitaram a tecnologia para se comunicar mais e discutir a questão.
Há até mesmo grupos de ruivos em redes sociais da internet, para incentivar (porque não?) namoros, casamentos, etc…
Em setembro de 2012, um grupo de ruivos chegou a se reunir no vão livre no MASP em São Paulo com uma pauta de reivindicação bem clara: incluir os ruivos no Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Hoje o censo oficial brasileiro conta apenas as populações de negros, brancos, pardos, amarelos e índios.
A porcentagem de ruivos é maior na Europa, de 2 à 4% da população do continente. No oeste e norte da Europa, (Holanda e Escócia), os índices são maiores: de 10 à 13% da população.
Risco ou não?
O risco de extinção dos ruivos, no entanto não é real. Isso porque, embora raros, os genes recessivos também estão presentes em pessoas que não são ruivas. Sendo assim se a outra parte na procriação tiver um gene recessivo o ruivo poderá ter uma prole ruiva. As chances do bebê nascer ruivo neste caso porém são menores, cerca de 50%.
Sendo assim, os cabelos alaranjados e as sardinhas podem continuar sendo raros, mas, por enquanto, exceto por uma catástrofe de proporções globais, os ruivos continuarão a nascer em todo o mundo.
Fonte: TV Folha
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