Mulher viciada em beber urina

Essa vem da categoria “estranhos vícios”. Tem gente que gosta de comer coisas não comíveis (como sofás, tijolos, sabonetes), já outros são viciados em deixar as unhas crescerem, e tem até gente que é viciada em puxar pelo ou cabelo de ralo de banheiro.


Sim, é nojento, engraçado e triste ao mesmo tempo. Triste principalmente porque esses vícios, por mais que prejudiquem física ou psicologicamente suas vítimas, não podem ser facilmente superados, como qualquer outro vício.

Carrie tem 53 anos e mora em Colorado Springs, EUA. Ela é viciada em beber sua própria urina por mais de quatro anos. Sua ingestão de urina equivale a cerca de 2,2 litros por dia. Ou seja, desde que ela começou, já consumiu mais de 3.000 litros. “Eu bebo quase toda a urina que sai do meu corpo. Tem gosto de água para mim”, diz.

O que torna a condição de Carrie mais estranha (ainda) é que ela não apenas bebe a urina em um copo. Às vezes ela simplesmente a toma, mas, muitas vezes, ela também coloca um pouco da urina em outro recipiente
para tomá-la por via nasal. Ela já até chegou a beber urina pelos olhos, usando um conta gotas.

Se você acha que acabou, acredite, ainda tem mais: às vezes ela escova os dentes com a urina, ou a esfrega em toda a sua pele. Carrie diz que o consumo nasal é o que dói mais. “A dor é diferente do que qualquer dor que você já experimentou”, conta.

Para o resto de nós mortais, a primeira pergunta que vem à mente é: “Por quê? Por que alguém iria querer fazer algo desse tipo, que ainda por cima ela admite que dói?”.



Médicos e psiquiatras têm algumas teorias. O vício bizarro poderia ser um distúrbio, como um bem famoso, conhecido como PICA, já mencionado no texto, na qual as pessoas ficam obcecadas por comer coisas que não são alimentos (como giz e cera).

Outros especialistas também dizem que Carrie exibe os sintomas exatos de transtorno obsessivo compulsivo, gastando boa parte do seu tempo obcecada com sua urina. Segundo o psiquiatra Dr. Keith Albow, beber urina provavelmente permite que Carrie se esqueça de outras coisas estressantes.

A condição de Carrie indica “uma falha real entre o que lhe representa como um indivíduo e o que representa resíduos de produtos a serem descartados. Ela provavelmente sente culpa em ‘jogar fora’ suas funções corporais”, explicou o Dr. Albow.

Qual o jeito de superar isso? Como com outros distúrbios, somente aconselhamento e terapia têm chances de ajudá-la.   
 
Fonte: revoada.net

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